

Numa das nossas deambulações por uma cidade cujo nome não pode ser pronunciado sob pena de internamento compulsivo, coligimos os dados fotográficos acima e os verbetes enciclopédicos abaixo. O que tudo junto comporá um quadro belo, digno de um relance de Rubens ou de Botero, ou de Rubens sobre Botero.
Puta: (de um obscuro dicionário inglês de 1935) woman who hires herself for sexual intercourse
Gato: (do mesmo dicionário ignoto) a tame or wild animal of the genus 'felis'; a spiteful woman.
Porque pareceria cru a posta sem uma poesia, não podemos deixar de transcrever Drummond de Andrade que, na sua fase bêbada e putéfia, andava catando putas por aí (coisas que nós, Ramiro e Raimonda não faz, nem precisa pois elas acabam aparecendo mais tarde ou mais cedo).
A puta (de Carlos Drummond de Andrade).
Quero conhecer a puta.
A puta da cidade. A única.
A fornecedora.
Na rua de Baixo
Onde é proibido passar.
Onde o ar é vidro ardendo
E labaredas torram a língua
De quem disser: Eu quero
A puta
Quero a puta quero a puta.
Ela arreganha dentes largos
De longe. Na mata do cabelo
Se abre toda, chupante
Boca de mina amanteigada
Quente. A puta quente.
É preciso crescer esta noite inteira sem parar
De crescer e querer
A puta que não sabe
O gosto do desejo do menino
O gosto menino
Que nem o menino
Sabe, e quer saber, querendo a puta.
(às vezes este blogue faz sentido)
Raimonda: É RAIMONDA! ANTA! LOLLLLLLLL
ResponderEliminarESTOU ADORANDO
19:39
Ramiro: looooooooooooool
19:39
Raimonda: SEREMOS APEDREJADOS. E A PUTA NO STOP?
19:40
Ramiro: tenha calma
19:40
Raimonda: ESSE GATO É FABULASTICO
19:40
Ramiro: há putas que cheguem para todos os posts!